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Ao olhar esta imagem a sensação que temos é que ela que parece cheirar a colo, ela tem cheiro de afeto recém-chegado! Na fotografia de Juciele Marques, o sono profundo vira poesia: queixinho apoiado nas mãos, boquinha serena, gorro de ursinha que empresta doçura à cena. O fundo rosa abraça tudo num tom só, como se o mundo inteiro tivesse diminuído para caber na paz desse instante.Tecnicamente, é um trabalho de altíssimo controle e cuidado. A pose, o clássico “sapinho”, da pra perceber que foi conduzida com segurança exemplar (apoio constante por um assistente e finalização em fusão, como manda a boa prática), garantindo vias aéreas livres, punhos acomodados e quadris estáveis. A iluminação é macia e direcional: fonte ampla (janela grande ou softbox), posicionada em 45° e sobre o topo da cabeça, criando um degradê sedoso que modela maçãs do rosto, punhos e lábios. Um rebatedor branco delicado no eixo, suaviza as sombras sob o queixo, preservando volume.A paleta monocromática em variações de rosa, fundo, gorro e fios, constrói unidade visual e concentra a leitura no rosto. O enquadramento central com negativo generoso respeita a escala do bebê e transmite calma; as cordinhas do gorro funcionam como linhas sutis que conduzem o olhar de volta ao ponto de foco. Tudo indica lente padrão entre (50–85 mm) e abertura moderada para nitidez cirúrgica nos cílios e lábios com desfoque cremoso no restante. Exposição contida, ISO baixo e velocidade próxima ao sync (1/160–1/200) mantêm brancos limpos e pretos densos. Na pós, há tratamento de pele respeitoso (uniformização de tons, microcontraste, pontual) sem plastificar a pele, textura preservada é sinônimo de vida.O mérito artístico de Juciele está em somar técnica impecável à ternura do gesto. A luz acolhe, a cor acalma, a direção protege. Por transformar segundos de quietude em memória palpável, com segurança, precisão e poesia, esta obra conquistou a maior média na categoria Newborn do Concurso de Fotografia Instinto Maternity. Nossa homenagem à fotógrafa Juciele Marques: obrigada por nos lembrar que perfeição, aqui, é sinônimo de cuidado!
Estamos diante de uma imagem que embala, ela simplesmente embala no compasso da respiração. Na imagem de Karol Monarini, o recém-nascido repousa em posição lateral, com as mãozinhas sob o rosto e as perninhas recolhidas num desenho natural de concha: é o corpo lembrando a memória do útero. O gorro de tricô branco e a manta ao fundo conversam com o tom creme do cenário, criando um ninho mínimo onde tudo é macio, silencioso e seguro.Tecnicamente, é um primor de delicadeza e controle. A iluminação é suave e direcional, provavelmente luz de janela ampla ou softbox grande em ângulo de 45°. O high-key neutro valoriza a pureza da cena sem estourar texturas: pele aveludada, tricô areado, tecido do plano de apoio. Nota-se um Rebatedor sutil no lado oposto, que preserva detalhes nas sombras do pescoço e da bochecha. A paleta monocromática, brancos, creme e rosados de pele, mantém a leitura limpa e concentra o afeto no gesto.A composição trabalha com negativo generoso e regra dos terços: o rosto repousa no terço esquerdo, com linhas que conduzem do gorro às curvinhas das costas e aos dedinhos dos pés, um convite ao olhar demorado. A escolha óptica indica lente padrão entre (35–50 mm) e abertura moderada para nitidez no plano dos olhos e desfoque cremoso no restante. Exposição contida, ISO baixo, velocidade próxima ao sync (1/160–1/200) e white balance levemente quente garantem pretos limpos e brancos luminosos. Na pós, há tratamento de pele respeitoso (correção de tom, microcontraste discreto) sem apagar a textura real, o que mantém a autenticidade do bebê.Há, sobretudo, direção com responsabilidade: pose estável, via aérea livre, apoio correto de punhos e quadris, a técnica a serviço do conforto. O resultado é uma imagem que acalenta: simples, precisa, profundamente humana.Por unir segurança, domínio de luz e um olhar doce que transforma silêncio em memória, esta fotografia alcançou a maior média na categoria Newborn do Concurso de Fotografia Instinto Maternity. Nossa homenagem à fotógrafa Karol Monarini: obrigada por transformar minutos de sono em eternidade com carinho, rigor e poesia!
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