Maiores médias - Instinto Maternity - 4º Round - 2025

Maternity - Estúdio

A imagem apresentada é um exemplo notável de como a fotografia de gestantes pode transcender o registro e alcançar o território da arte. Aqui, a técnica se une à sensibilidade de forma impecável. A composição privilegia linhas suaves e movimentos orgânicos, que conduzem o olhar por todo o quadro. A silhueta é trabalhada com precisão, e cada curva é valorizada sem exageros, permitindo que as essências da maternidade como a força, beleza e transformação, sejam percebidas com naturalidade.

A leveza é um elemento central nesta fotografia.

O vestido de textura fluida, com seus volumes que lembram pétalas ou ondas, parecem dançar ao redor da gestante. Essa escolha estética cria profundidade e ainda estabelece um diálogo sutil com o corpo, destacando a delicadeza do momento retratado. A sensação é de suspensão, como se o movimento estivesse congelado exatamente no ponto de maior poesia.

O posicionamento da gestante foi conduzido com extremo cuidado. A inclinação da cabeça, a postura dos braços e a suavidade das mãos revelam direção técnica refinada. Nada parece rígido ou forçado. Pelo contrário: há uma naturalidade coreografada que demonstra domínio da fotógrafa sobre a expressão corporal e sobre como guiá-la para transmitir emoção sem perder a elegância.

A iluminação é, sem dúvida, um dos elementos que garantiu a força desta imagem. O contra luz alto cria um halo que envolve a gestante, reforçando a ideia de luminosidade interna, uma metáfora visual poderosa para a vida que cresce no ventre. O uso do preto e branco intensifica contrastes e elimina distrações, permitindo que textura, forma e luz sejam as protagonistas.

Para se obter esta combinação de técnica, é necessário muita sensibilidade estética e direção artística coerente, como ocorreu aqui para que esta fotografia conquistasse a maior média da categoria Gestante, alcançando a média de 8,75 no concurso Instinto Maternity. Não apenas pela beleza evidente, mas pela maturidade criativa que ela demonstra.

E por trás dessa obra inesquecível, está o olhar sensível e magistral da artista Patricia Lara.

Patricia Lara: 8.75

Materntiy Newborn

Nesta fotografia, somos convidados a entrar em um momento íntimo, terno e absolutamente autêntico. A cena, construída com técnica cuidadosa e sensibilidade apurada, revela muito mais do que um simples retrato familiar: ela captura a chegada de uma nova vida e o elo emocional que se fortalece entre todos. A leveza presente na imagem não é apenas visual, mas também emocional, ela nasce da interação espontânea entre os membros da família e do controle técnico preciso da fotógrafa.

A composição é organizada de forma harmoniosa, com cada personagem ocupando um espaço que dialoga com o outro. O posicionamento das figuras cria uma espécie de círculo afetivo, no qual o recém-nascido se torna o centro simbólico da cena. O gesto do irmão mais velho aproximando-se do bebê acrescenta doçura e profundidade a narrativa, conduzindo o olhar do público por um caminho de descoberta e ternura.

A iluminação suave, predominantemente em contraluz, é um dos pontos altos desta obra. Essa escolha técnica cria um ambiente etéreo, quase celestial, destacando contornos, expressões e detalhes delicados sem pesar na composição. A luz branca preenchida elimina sombras duras e reforça a pureza e a tranquilidade do momento retratado, valorizando tanto a textura da pele quanto a fluidez das roupas claras.

A direção de pose demonstra domínio absoluto sobre a naturalidade. Nada parece artificial ou ensaiado demais. As expressões são genuínas e os corpos se conectam naturalmente, formando um retrato que transmite verdade. Há um equilíbrio notável entre espontaneidade e técnica, resultado do olhar atento e experiente por trás da câmera.

Outro elemento importante é a escolha da paleta neutra, que centra a atenção nas emoções e no vínculo entre os personagens, sem distrações visuais. O bebê, envolto em tecido azul suave, se destaca de forma delicada, criando um contraste simbólico com o branco predominante, como se trouxesse cor, vida e leveza ao novo capítulo da família.

É essa união de técnica refinada, sensibilidade, narrativa e precisão estética que levou esta fotografia a conquistar a maior média da categoria, alcançando nota 8 no concurso Instinto Maternity. Uma obra que emociona, acolhe e exalta a essência da maternidade e da família.

E o olhar por trás dessa criação inesquecível é o da talentosa Bárbara Gonçalves.

Esta fotografia é um convite à contemplação da pureza e da delicadeza que envolvem o universo da maternidade expandida, aqui representada pelo amor entre irmãos. A cena, construída com técnica primorosa, transmite uma harmonia visual que só é possível quando direção, sensibilidade e domínio da luz atuam em perfeita sintonia. Cada elemento foi pensado para valorizar a ternura do encontro, resultando em uma imagem que emociona pela simplicidade e pela intensidade do afeto.

A leveza é percebida em todos os detalhes: nas cores suaves, na textura do tecido, no toque gentil da menina segurando o bebê, no beijo delicado que sela o momento. Essa atmosfera singela é potencializada pela paleta em tons neutros, que cria uma sensação de calmaria e acolhimento. Nada neste cenário pesa ou distrai, tudo guia o olhar para a conexão entre as duas crianças.

O posicionamento é um dos pontos altos da composição. A escolha de colocar a irmã mais velha sentada, com o corpo envolvido em um gesto protetor, cria um enquadramento natural que abraça o bebê. A curvatura do corpo, o encaixe perfeito das mãos, a expressão concentrada e amorosa no rosto da menina formam uma narrativa visual de cuidado e entrega. É um posicionamento que não apenas funciona tecnicamente, mas que traduz emoção de forma genuína.

A iluminação, suave e muito bem controlada, reforça a pureza da cena. A luz difusa, provavelmente vinda de uma grande fonte lateral ou frontal, elimina sombras marcadas e cria um brilho uniforme que acaricia a pele das crianças. Essa escolha técnica é fundamental para transmitir a sensação de suavidade e calma, além de destacar detalhes como o laço no cabelo, a pele delicada do bebê e a textura macia do tecido.

A composição ainda utiliza com maestria o espaço negativo, permitindo que o olhar respire e que a emoção seja sentida sem ruído visual. O fundo claro e minimalista serve como um palco silencioso, no qual a relação entre as crianças transmite um protagonismo absoluto.

Toda essa combinação de técnica refinada, sensibilidade artística e domínio estético fez com que esta imagem alcançasse a nota 8 e conquistasse uma das maiores médias da categoria no concurso Instinto Maternity. Uma fotografia que não apenas registra, mas celebra o amor que nasce junto com um novo membro da família.

E o olhar por trás desta obra doce e impecável é o da talentosa Suelen Dayane.

 

Maternity Parto

Nesta imagem, a narrativa visual se constrói a partir de um encontro sublime entre técnica e emoção. A composição emoldura o instante do nascimento com uma delicadeza rara: a mãe em primeiro plano, envolvida pela água que suaviza as linhas, acolhe o bebê recém-chegado ao mundo com uma expressão de plenitude que preenche a cena. A fotografia não se contenta em registrar um momento; ela traduz a experiência sensorial e espiritual do parto humanizado, permitindo que o observador quase sinta a temperatura da água e a respiração calma que invade o ambiente.

A iluminação, suave e distribuída com precisão, cria um clima de intimidade sem recorrer a artificialidades. A luz lateral, difusa, destaca a pele, os detalhes do recém-nascido e a serenidade no rosto da mãe, evitando sombras duras e preservando a autenticidade do momento. A textura das superfícies, as paredes, a água, os reflexos na banheira, conversa com a cena, enriquecendo o enquadramento sem roubar protagonismo dos personagens. Tudo parece harmonizado para conduzir os olhos do espectador ao ponto focal: o vínculo imediato entre mãe e filho.

O posicionamento dos corpos é um capítulo à parte. O pai surge levemente acima, em gesto de apoio e cuidado, compondo uma pirâmide emocional que reforça a segurança e o afeto. A forma como as mãos se tocam, o abraço que envolve o bebê e o enquadramento que respeita o espaço íntimo revelam um domínio técnico sensível, que sabe onde a lente deve descansar. Não há imposição de poses; há entrega, confiança e verdade.

A técnica fotográfica se mescla com a leveza da narrativa. O enquadramento em perspectiva alta cria uma sensação de proteção e acolhimento, enquanto o uso de cores quentes e naturais preserva a pureza do instante. Nada é exagerado, nada é supérfluo: o silêncio visual é parte da composição. A fotografia é ao mesmo tempo forte e serena, o que justifica plenamente o destaque recebido no concurso.

Ao unir domínio técnico, profundidade emocional e respeito ao momento da maternidade, esta obra alcançou a maior média na categoria, conquistando 9 pontos e o coração de quem a observa. Uma imagem que não apenas registra, mas transforma. E a força por trás desse olhar sensível e preciso pertence à artista Victória Lira.

Maternity Família

Nesta imagem, a poesia visual se manifesta através da simplicidade e da pureza. O retrato captura a infância em sua forma mais genuína, traduzindo a delicadeza de um instante que parece suspenso no tempo. A criança, sentada sobre uma manta texturizada, traz as mãos unidas em um gesto de encantamento, como se fosse um suspiro silencioso que conversa diretamente com o espectador. Não há pressa, não há artifício, apenas a contemplação de um momento pleno de inocência.

A técnica fotográfica revela uma atenção cuidadosa aos detalhes. O enquadramento vertical valoriza a postura da criança, destacando sua expressão serena e os pequenos sinais que compõem sua personalidade. O uso de um fundo em madeira, com tons quentes e suaves, cria um cenário acolhedor sem competir com o sujeito principal. Essa escolha estética reforça o clima intimista, onde a textura orgânica conversa com a delicadeza da pele e com a paleta suave do figurino.

A iluminação é um dos pilares desta composição. A luz difusa, cuidadosamente posicionada, envolve o rosto da criança com um brilho suave, criando sombras discretas que modelam os contornos. O olhar atento percebe o equilíbrio entre luz e sombra: não há exageros, apenas a quantidade certa de brilho para destacar o olhar, as bochechas marcadas por um rubor natural e o pequeno adorno floral que harmoniza com a cor do conjunto. Essa iluminação respeita o tema maternal, transmitindo acolhimento e tranquilidade.

O posicionamento é leve, quase espontâneo. A postura da criança, sentada com o tronco ereto e as mãos unidas, sugere introspecção e delicadeza, como se estivesse se preparando para agradecer ou desejar algo. Esse gesto, capturado no instante exato, demonstra domínio da artista em reconhecer o momento de ouro, ou seja: aquele em que a emoção precede a pose!

Por sua leveza poética, excelência técnica e capacidade de emocionar mesmo em silêncio, esta obra conquistou a maior média na categoria, alcançando 9.5 pontos. Um feito merecido, fruto de um olhar sensível e refinado que pertence à artista Nádia Borges.

Agradecemos profundamente a participação de cada fotógrafo que fizeram parte deste concurso. Cada olhar, cada registro e cada história mostraram o quanto a fotografia é capaz de tocar, inspirar e transformar.

Parabenizamos especialmente os fotógrafos que conquistaram as maiores médias em suas imagens, pois, o talento de vocês merece todo o reconhecimento.

Convidamos você a se juntar à nossa comunidade, onde celebramos a arte de registrar a maternidade em todas as suas formas e significados. Que possamos seguir juntos, compartilhando experiências, aprendizados e momentos inesquecíveis.

Faça você também parte do Instinto Maternity.

Picture of Dany Braga

Dany Braga

Mentora Instinto Criativo